O presente trabalho possui o objetivo de realizar um levantamento de dados em duas empresas localizadas em Iguatama, objetivando comparar os resultados de alguns parâmetros do efluente sanitário gerado pelas mesmas. Foram realizadas amostragens antes e após cada tratamento, com laboratórios credenciados na rede metrológica, assegurando a confiabilidade nos resultados obtidos e procurando atender as condicionantes das respectivas Licenças Ambientais e também dos padrões de lançamento estabelecidos pelo Conselho de Politica Ambiental de Minas Gerais e do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (COPAM/CERH nº 01/2008). A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da White Martins possui uma Lagoa de Aeração e uma Lagoa Facultativa com área total de 3.000,00 m² (o que equivale a 12,55 m² por colaborador); sendo que após o tratamento, o lançamento é realizado no Rio São Francisco. Por outro lado, a área da ETE da empresa Fertilizantes Heringer é menor, pois se utiliza um sistema compacto, através de equipamentos unitários verticais, obtendo uma construção com 136,76 m² (o que equivale a 1,10 m² por colaborador). Após o esgoto sofrer o tratamento nas bateladas pelos lodos ativados dos três tanques, o efluente é descartado em uma caixa de equalização que recebe o efluente, finalizando na irrigação dos taludes e pátios internos da empresa. Com um tempo de detenção hidráulica maior do que o da Fertilizantes Heringer, o sistema de tratamento da White Martins é mais eficiente, porém ambas empresas possuem resultados satisfatórios e dentro dos padrões de lançamento, conforme DN COPAM/CERH-MG nº 1 de maio de 2008. Enquanto a Fertilizantes Heringer possui um consumo per capita de 202 l de água por funcionário, a White Martins possui um consumo de 251 l. A geração diária de efluentes por funcionário da Heringer é de 161,29 l, contra 90,29 l da White.