A mensuração de créditos de carbonos é de grande relevância e deve ser analisado por meio de modelos matemáticos que realizem estimativas mais precisas possíveis. Esse trabalho se baseia em consultas bibliográficas especializadas para descrição de modelos matemáticos para mensuração das emissões evitadas de carbono na atmosférica proveniente de dejetos de suínos. Observou-se que o modelo, proposto por Monteiro et al. (2015), que leva em consideração as variáveis climáticas locais apresenta resultados mais precisos, pois os processos biológicos para a geração do biogás são dependentes das condições climáticas. Constatou-se que o modelo AMS–III, Categoria D, adotado pela Organização das Nações Unidas para calcular os créditos de carbono em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, requer o monitoramento de uma grande quantidade de variáveis, o que dificulta sua utilização, e que, suas estimativas não representam a quantidade real de créditos de carbono evitadas na atmosfera. Além disso, não existem dados comprovados para a utilização desse modelo no Brasil.