A gestão pública de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (RSSS) no Brasil muitas vezesapresenta, principalmente nos municípios menores, inadequações devido às limitaçõeseconômicas e administrativas. O estudo tem como objetivo contribuir para a gestão municipalao analisar descritivamente aspectos de geração de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúdecoletados pela administração pública municipal em cidades da Macrorregião de Saúde doOeste de Minas Gerais. Apenas 6,5% do total de municípios apresentaram valores de geraçãode RSSS por Kg/hab./ano acima da média estadual, sendo estes com menos de 20.000habitantes, enquanto os demais apresentaram uma grande variação nos valores de geraçãocom resultados abaixo da média. A frequência de valores dos RSSS apresentou-se maishomogênea entre municípios do grupo 1. Ambos os grupos não apresentam probabilidade dedistribuição normal dos dados, o que deve ser considerado para o emprego futuro de outrosmétodos estatísticos. Um consórcio de gestão dos RSSS entre os municípios pode ser umaalternativa para diminuir essa desigualdade.