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A presente pesquisa objetivou avaliar os ganhos psicológicos da hortoterapia junto a pacientes que ocupam leitos de retaguarda para saúde mental em hospitais gerais, utilizando-se, para tanto, da implantação e manutenção de uma horta sustentável no Hospital Nossa Senhora do Brasil, de Bambuí-MG. As atividades realizadas na horta pelos próprios pacientes de saúde mental são caracterizadas como oficinas integrantes do processo de tratamento. As ervas produzidas se destinam à utilização no próprio hospital para fins medicinais e as hortaliças na alimentação fornecida na instituição. É uma pesquisa quantitativa, experimental e intervencionista. Possui forte ligação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, por meio da promoção da saúde mental e do bem-estar, do reforço à prevenção e ao tratamento do abuso de substâncias inclusas as drogas entorpecentes e o uso nocivo do álcool, e da promoção de acesso a serviços de saúde essenciais de qualidade, todas essas determinadas como parte integrante das metas do ODS3. As etapas de execução do estudo foram: pesquisa bibliográfica, a prática da hortoterapia por meio da horta sustentável, e a posterior avaliação dos pacientes participantes por meio de uma escala de avaliação de melhoria composta pela combinação de escalas diagnósticas diversas e validadas. Como resultado, constatou-se a indicação de substancial melhoria por todos os pacientes participantes, tendo 77,23% de todos os pontos aplicáveis sido assinalados como “muita melhora”, 16,58% como “melhora razoável”, 5,20% como “pouca melhora” e apenas 0,99% como “nenhuma melhora”. Observou-se, também, redução da evasão do tratamento para zero entre os pacientes participantes.