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Análise dos Casos Notificados de óbitos fetais por síndromes cromossômicas na região sudeste entre 2000 e 2016
Última alteração: 2018-10-25
Resumo
As síndromes cromossômicas são alterações genéticas que ocorrem principalmente na meiose durante a gametogênese. Éimportante conhecer esse processo associado a fatores sociais, ambientais, entre outros. Por isso o objetivo dessa pesquisaé verificar se há diferença no número de casos notificados de óbitos fetais entre os estados da região sudeste, nos óbitosfetais quando se trata do tipo de síndrome cromossômica, se a duração gestacional é reduzida e se há interferência, daidade e escolaridade materna, no número de casos de óbitos fetais com anomalias cromossômicas. O presente trabalhoobteve dados do programa DATASUS, nos anos de 2000/2016 sobre as síndromes cromossômicas abordadas naClassificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) como Q90 a Q99. A estatística foideterminada via teste F com valor de P < 0,05. Deste modo, utilizou-se como variáveis explicativas os estados, a duraçãogestacional, os tipos de síndromes, escolaridade e idade materna; por sua vez utilizou-se como variáveis respostas onúmero de óbitos a cada 10000 gestantes. São Paulo teve o maior número de casos de aneuploidias. Esses dados podemestar relacionados com níveis elevados de consanguinidade e poluição ambiental. Os número de óbitos fetais são maioresnas síndromes Patau/Edward devido à gravidade da malformação dos órgãos. Analisando a totalidade das síndromes, aduração gestacional não é afetada, já que a maioria nasce a termo. Não foi possível analisar cada síndrome isoladamentepor falta de informações detalhadas no DATASUS. O baixo índice de escolaridade, associado a menor padrão social-econômico, pode ocasionar uma carência nutricional, comprometendo o processo gametogênico e a idade materna acimados 40 anos contribui à predisposição à não-disjunção dos ovócitos.
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