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O cultivo de pimentas vem aumentando nos últimos anos sendo uma importante alternativa para o sistema de agricultura familiar. As pimentas podem ser utilizadas como condimento, o que confere sabor aos alimentos, na indústria farmacêutica ou mesmo como planta ornamental. Entretanto, existe ainda pouco interesse das companhias de sementes em produzir linhagens comerciais de pimenta, sobretudo de uma variedade de comercialização relevante no estado de Minas Gerais que é a pimenta cumari. Diante deste cenário comercial desfavorável aos produtores, o IFMG Campus Bambuí iniciou nos últimos anos um programa de melhoramento genético de pimentas cumari o que culminou com a criação de um banco de germoplasma de pimentas para a manutenção dos acessos desenvolvidos. Um dos primeiros passos para se fundar um banco de germoplasma é quantificar a variabilidade genética disponível nos acessos da espécie em questão, para se estimar o potencial e as limitações da cultura, realizada através da caracterização morfoagronômica, ou mesmo por meio do uso de marcadores moleculares. Neste contexto, estão sendo realizadas extrações de DNA dos acessos coletados seguindo o protocolo de extração, para posteriormente estimar a diversidade genética presente dentro dos três acessos coletados, com o uso de marcadores moleculares RAPD, que codificam o genoma dos indivíduos com a finalidade de propiciar a criação de um perfil genético que evidencie a identidade genética de cada acesso preservado no banco de germoplasma estimando assim, a divergência genética entre os acessos como forma de guiar o manejo deste banco de germoplasma.