Última alteração: 2022-09-29
Resumo
O presente trabalho aborda as dificuldades da contratação de PCD no cenário de mercado atual, tendo em vista que a Lei 8.213/91 assegurar de 2% a 5% das vagas para esse grupo. O texto ainda analisa as dificuldades dessas contratações pela percepção do setor de Recursos Humanos.O procedimento metodológico para tal foi baseado em uma pesquisa bibliográfica e descritiva. Como também a pesquisa é integrativa de literatura, sendo assim para responder à pergunta de pesquisa que consiste. "Quais dificuldades da contratação de PCD"?. Onde o objetivo do trabalho se baseia na busca pela resposta desta pergunta. E por último a justificativa do trabalho se dá na importância das empresas compreenderem as limitações de pessoas com deficiência, seja ela física ou mental, sendo assim o trabalho traz propostas de soluções a fim de que a inserção de PCD no mercado de trabalho seja feita de maneira eficiente. Após ser debatido o motivo de não haver a quantidade determinada por lei de PCD em organizações (quantidade está que varia de 2% a 5% dos colaboradores da empresa), é possível concluir que os principais empecilhos são: os “Aspectos da deficiência”, que podem ser referentes a limitações físicas ou mentais dos candidatos; o recebimento de BPC (benefício de prestação continuada), que por sua vez não traz a necessidade de PCD trabalhar, já que o mesmo possui uma renda fixa; a capacitação dos candidatos, já que elementos físicos e outros devem ser adaptados de maneiras diferentes para cada PCD, tendo em vista as vastas formas de deficiências. A Lei 8.213/91 segue sendo um grande pilar para as contratações de PCD, tendo em vista que a maioria das contratações foram feitas após a aprovação da lei e as empresas mantém esses colaboradores por causa das fiscalizações. Sendo assim o baixo nível dessas contratações se pautam em preconceito, e também na falta de conhecimento e capacitação dos gestores para saber como adaptar os processos para que os PCD possam trabalhar, assim como a pequena quantidade de PCD que possuem grau de escolaridade mais elevado, como algumas empresas solicitam para impedir a entrada dessa parcela da população em suas empresas, como demonstrado por Ribeiro e Carneiro (2009). Os resultados estudados e encontrados evidenciam que a as contratações de funcionários com deficiência ocorreram a partir da instauração da Lei de Cotas (66%) e a fiscalização dessa obrigatoriedade foi a razão prevalente (75%) para inserção desses colaboradores. A principal dificuldade no momento de cumprir as cotas, foi aspectos relativos à deficiência, seguido do Benefício da Prestação Continuada (BPC) e por fim a captação de candidatos. Com igualdade de ambas partes, as pesquisas feitas mostram benefício da pessoa e da empresa nos fatores favoráveis para a contratação de PCDs. Por fim, a maioria sinalizou o surgimento de demandas para a empresa como fator desfavorável à contratação das PCDs. O Estado juntamente com a Lei 8.213/91 deveria trazer um curso com exemplos práticos e “passo a passo” para adaptação de uma empresa, afim de criar um ambiente acolhedor para o PCD, além de trazer campanhas de saúde pública que mostrem para o PCD a importância de que ele tenha um emprego para seu desenvolvimento pessoal, garantindo assim a aplicação da legislação.
Palavras-chave: PCD. Mercado de trabalho. Recursos humanos.