Sistema Online de Conferências - IFMG Campus Bambuí, XIV Jornada Científica

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A Dificuldade de Preenchimento de Vagas de Emprego para PCD.
Euclides Brandão MALUF, Ravi Antônio de Freitas Custódio BUCAR, Leandro Antônio de Sousa MARQUES, Pedro Lucas de Oliveira MIGUEL, Mariana Barbosa de SOUZA, Rhayane Tamires de SOUZA

Última alteração: 2022-09-29

Resumo


O presente trabalho aborda as dificuldades da contratação de PCD no cenário de mercado atual, tendo em vista que a Lei 8.213/91 assegurar de 2% a 5% das vagas para esse grupo. O texto ainda analisa as dificuldades dessas contratações pela percepção do setor de Recursos Humanos.O procedimento metodológico para tal foi baseado em uma pesquisa bibliográfica e descritiva. Como também a pesquisa é integrativa de literatura, sendo assim para responder à pergunta de pesquisa que consiste. "Quais dificuldades da contratação de PCD"?. Onde o objetivo do trabalho se baseia na busca pela resposta desta pergunta. E por último a justificativa do trabalho se dá na importância das empresas compreenderem as limitações de pessoas com deficiência, seja ela física ou mental, sendo assim o trabalho traz propostas de soluções a fim de que a inserção de PCD no mercado de trabalho seja feita de maneira eficiente. Após ser debatido o motivo de não haver a quantidade determinada por lei de PCD em organizações (quantidade está que varia de 2% a 5% dos colaboradores da empresa), é possível concluir que os principais empecilhos são: os “Aspectos da deficiência”, que podem ser referentes a limitações físicas ou mentais dos candidatos; o recebimento de BPC (benefício de prestação continuada), que por sua vez não traz a necessidade de PCD trabalhar, já que o mesmo possui uma renda fixa; a capacitação dos candidatos, já que elementos físicos e outros devem ser adaptados de maneiras diferentes para cada PCD, tendo em vista as vastas formas de deficiências. A Lei 8.213/91 segue sendo um grande pilar para as contratações de PCD, tendo em vista que a maioria das contratações foram feitas após a aprovação da lei e as empresas mantém esses colaboradores por causa das fiscalizações. Sendo assim o baixo nível dessas contratações se pautam em preconceito, e também na falta de conhecimento e capacitação dos gestores para saber como adaptar os processos para que os PCD possam trabalhar, assim como a pequena quantidade de PCD que possuem grau de escolaridade mais elevado, como algumas empresas solicitam para impedir a entrada dessa parcela da população em suas empresas, como demonstrado por Ribeiro e Carneiro (2009). Os resultados estudados e encontrados evidenciam que a as contratações de funcionários com deficiência ocorreram a partir da instauração da Lei de Cotas (66%) e a fiscalização dessa obrigatoriedade foi a razão prevalente (75%) para inserção desses colaboradores. A principal dificuldade no momento de cumprir as cotas, foi aspectos relativos à deficiência, seguido do Benefício da Prestação Continuada (BPC) e por fim a captação de candidatos. Com igualdade de ambas partes, as pesquisas feitas mostram benefício da pessoa e da empresa nos fatores favoráveis para a contratação de PCDs. Por fim, a maioria sinalizou o surgimento de demandas para a empresa como fator desfavorável à contratação das PCDs. O Estado juntamente com a Lei 8.213/91 deveria trazer um curso com exemplos práticos e “passo a passo” para adaptação de uma empresa, afim de criar um ambiente acolhedor para o PCD, além de trazer campanhas de saúde pública que mostrem para o PCD a importância de que ele tenha um emprego para seu desenvolvimento pessoal, garantindo assim a aplicação da legislação.

Palavras-chave: PCD. Mercado de trabalho. Recursos humanos.