PROJETO DE ENSINO EXPERIMENTAL “A alimentação entre os povos indígenas que vivem na zona minero-metalúrgica de Ouro Preto e região”

COLABORADORES:

Tânia Márcia Sacramento Melo (iniciação científica voluntária)

Ana Júlia Ferreira Almeida da Silva e Amélia Luiza Fernandes Gomes (voluntárias de iniciação científica)

Allana Alcântara Guimarães e Crisciele Dos Reis Teixeira (bolsistas de monitoria de Filosofia e Sociologia I)

CAMPUS: Ouro Preto

ÁREA (S) DO CONHECIMENTO: Antropologia. Educação.

TEMÁTICA DO PROJETO: Povos indígenas e educação patrimonial

PÚBLICO-ALVO: jovens e adultos

JUSTIFICATIVA

Segundo o Art. 2º da Instrução Normativa Nº 2 de 23 de janeiro de 2019 sobre a caracterização de um Projeto de Ensino no âmbito do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), os projetos de ensino são atividades temporárias de desenvolvimento educacional que visam à reflexão e à melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem, desenvolvidas em momentos distintos daqueles destinados à carga horária regular das disciplinas dos cursos. §1° Os projetos de ensino serão desenvolvidos sob a responsabilidade e orientação de servidor/a pertencente ao quadro efetivo do IFMG, podendo ser executados no âmbito do campus ou de forma multicampi. §2º Os projetos de ensino têm como público-alvo as comunidades escolar e acadêmica. Art. 3º São considerados projetos de ensino: II. práticas inovadoras de ensino; III. proposição de metodologias e materiais pedagógicos inovadores; Art. 4º Os projetos de ensino têm por objetivo: X. proporcionar vivências curriculares compatíveis com temas e cenários socioculturais emergentes. Sendo assim, o presente projeto de ensino busca destacar no escopo das disciplinas vinculadas às humanidades e ciências sociais ofertadas para os cursos regulares temas e cenários socioculturais tornados eclipsados nos currículos, a saber, a história e a cultura dos povos indígenas. Sobretudo, numa região de intensa urbanização, conforme as novas classificações geográficas propostas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade de Ouro Preto faz parte da sub-região Santa Bárbara-Ouro Preto composta de seis municípios que por sua vez compõe a Região Geográfica Intermediária de Belo Horizonte. Para entender a complexidade da Região Geográfica Intermediária de Belo Horizonte composta de 05 sub-regiões totalizando um total de 74 municípios, é importante considerar os aspectos hidrográficos, climáticos, de relevo e vegetação, bem como os dados sociodemográficos e a organização socioeconômica em uma perspetiva histórica. Tudo isso para que seja possível entender a sociodiversidade presente na zona minero-metalúrgica de Ouro Preto e região e vislumbrar através de imagens técnicas e de arquivo potencialidades para uma transição ecológica. Assim, tal projeto de ensino experimental de certa forma transversal dialoga com preceitos propostos no escopo de uma educação ambiental e patrimonial, a saber: a instauração da percepção ambiental; o vislumbre do reconhecimento da sociodiversidade; a promoção de direitos. Com isso, almeja-se que essas práticas inovadoras de ensino proporcionem uma educação anti-racista, uma educação das relações étnico-raciais respeitosas e cidadãs.

OBJETIVOS

Caracterização da zona minero-metalúrgica de Ouro Preto e região. Iniciação à pesquisa com o uso de fotos (imagens técnicas e de arquivo). Reconhecimento dos conhecimentos tradicionais e do patrimônio cultural. Leitura de imagens. Introdução à educação patrimonial e ambiental. Mapeamento dos povos indígenas situados na zona minero-metalúrgica de Ouro Preto e região. Cartografias sociais com os povos indígenas. Iniciação à pesquisa com o uso de fotografias (imagens técnicas).

METODOLOGIA

Conforme o calendário acadêmico dos anos letivos de 2021 e 2022, foi possível articular atividades de ensino com a pesquisa. Isto foi realizado no escopo dos componentes curriculares obrigatórios sob a coordenação da área do conhecimento das humanidades e ciências sociais aplicadas sob minha responsabilidade de ensino. Assim, algumas atividades de pesquisa social com o uso de imagens foram propostas durantes as aulas. Tais atividades de iniciação à pesquisa social podem ser descritas conforme as técnicas: 1) Fazer fotografias em um estudo de caso para Mostra de Fotos Virtual e Coletiva "A alimentação dos povos indígenas que vivem na Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica". 2) Leitura de imagens técnicas e de arquivo para mapeamento e identificação dos povos indígenas situados na Região Geográfica Intermediária de Belo Horizonte.

3) Uso de fotos para a realização de ensaios fotográficos, leitura de imagens e tessituras com a realização de curadoria de fotos levando a sério a elaboração das legendas contendo na medida do possível as informações sobre o acervo e coleção etnográfica utilizada, nome dos fotógrafos, fonte das fotos e referências bibliográficas. Mapeamento dos povos indígenas situados na zona minero-metalúrgica de Ouro Preto e região

RESULTADOS E IMPACTOS OBTIDOS

1) Mostra fotográfica física A" alimentação dos povos indígenas que vivem na Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica” durante a XV Semana de Ciência e Tecnologia do Campus Ouro Preto, ver https://semanact.ouropreto.ifmg.edu.br

2) Mostra fotográfica virtual ver website:

2021: www.mostradefotos.art.blog

2022: https://padlet.com/dipeouropreto/a-alimenta-o-dos-povos-ind-genas-que-vivem-na-caatinga-cerr a-ymoxrf6r8y2jguit

3) Elaboração de três Ensaios Fotográficos feitos pelos estudantes do IFMG

4) Elaboração de oitenta e três Curadoria de Fotos feitas pelos estudantes do IFMG.