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A educação ambiental, reforçada nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica, visa promover a conscientização pública para a preservação do meio ambiente. E um acervo institucional contendo animais taxidermizados mantidos em um ‘Museu’ é uma estratégia extensionista educacional metodologicamente diferencial, mobilizadora e promissora para sensibilização coletiva. Utilizando-se da taxidermia, técnica que envolve a preparação e preservação de animais mortos, o “Museu de Zoologia” do IFMG|SJE exibe um acervo importante que, se utilizado dentro de programas acadêmicos afins à temática (zoologia, evolução, ecologia, artes, museologia etc.) pode contribuir para a construção de um conhecimento mais contextualizado, transdiciplinar e reflexivo sobre os as ciências naturais e os impactos antrópicos ambientais, já que muitos animais ali expostos foram mortos por atropelamento acidental, envenenamento, eletrocussão ou, ainda, ataque de cães domésticos ou pelo próprio ser humano. Neste contexto, o Museu vem recebendo o público institucional (cursos técnicos e superiores), bem como visitantes de instituições de ensino municipais e regionais, urbanas e rurais. Visitas guiadas vêm contribuindo para o conhecimento da fauna taxidermizada e da diversidade animal da Mata Atlântica. São representantes da avifauna (aves), herpetofauna (anfíbios, répteis), ictiofauna (peixes) e mastofauna (mamíferos) exibidos em nichos naturalmente ambientalizados. Em julho de 2023, superou-se a marca de mais de 2000 visitantes desde a inauguração do Museu, em março de 2022. Este é o primeiro projeto envolvendo espécimes taxidermizados do Campus SJE, e pode marcar uma nova função social na Educação Ambiental para as escolas da cidade de São João Evangelista e toda a região.Palavras-chave: Ciências da natureza; Empalhamento animal; Taxidermia.