Sistema Online de Conferências - IFMG Campus Bambuí, Seminário de Iniciação Científica (SIC) 2022

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TRABALHO EM HOME OFFICE: ESTUDO REALIZADO NO SEGMENTO DE EDUCAÇÃO
Francisca Noeme Moreira de Araújo, GABRIELA CRISTINA DA SILVA TENÓRIO, LUCIANA GABRIELA MARTINS DA SILVA, LAURA INGRID REBOUÇAS DA COSTA, YARA MONIQUE CARLOS BATISTA, FABRICIA RAQUEL DE OLIVEIRA ARAÚJO

Última alteração: 2022-11-04

Resumo


Em março de 2020, as instituições de ensino modificaram a maneira de oferta dos seus serviços. A tradicional sala de aula, transformou-se em uma tela virtual e os professores passaram a desenvolver suas atividades através do home office. O mundo estava neste momento travando uma guerra contra um vírus mortal e de rápida disseminação. Neste contexto, a educação foi uma das áreas mais afetadas, haja vista que muitos professores e alunos encontraram dificuldades na adequação ao trabalho remoto: possível mudança na rotina, distrações, sobrecarga de trabalho, necessidade de familiaridade tecnológica, disposição de recursos necessários a realização do trabalho e o apoio proporcionado pelas empresas, no que se refere a satisfação e engajamento de pessoal, são exemplos de situações enfrentadas pelos profissionais. Considerando os aspectos abordados, a pesquisa teve como objetivo identificar os desafios enfrentados pelos os professores durante o trabalho em home office, e como estes encararam o apoio recebido pelas instituições de ensino. O estudo caracteriza-se como pesquisa de campo, quanto aos objetivos se enquadra como descritiva e quanto à natureza quantitativa. A coleta de dados ocorreu por meio de formulário online, divulgado entre os potenciais participantes e solicitado a disseminação as suas respectivas redes de contato. A pesquisa retornou 137 respostas e foi realizada durante o mês de outubro de 2020, abrangendo respondentes dos níveis de ensino superior, médio e fundamental. Os resultados da pesquisa evidenciaram as dificuldades vivenciadas pelos profissionais especialmente no que consiste o uso da tecnologia. Os respondentes por unanimidade citaram a sobrecarga de trabalho como um fator impactante durante o home office, bem como a exaustão, dentre outros fatores. Ainda afirmaram de modo geral, que não receberam nenhum tipo de ajuda financeira para custear as atividades executadas fora do ambiente físico institucional. Foi solicitado que o participante respondesse com uma única palavra o que foi o principal motor para a permanência no trabalho e 100% informaram ser o aluno. Isso evidencia que, embora tenham surgido situações adversas durante o home office, o compromisso com o aprendizado do aluno permaneceu por parte dos professores que contribuíram participando deste estudo.


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