Sistema Online de Conferências - IFMG Campus Bambuí, Seminário de Iniciação Científica (SIC) 2022

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MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO ESGOTO BRUTO E DO EFLUENTE TRATADO NA ETE DO IFMG – CAMPUS GOVERNADOR VALADARES
Déborah Neide De Magalhães Praxedes

Última alteração: 2022-08-23

Resumo


Os despejos oriundos de residências, edificações públicas e comerciais que contenham cozinhas, aparelhos sanitários e lavanderias são denominados esgotos domésticos ou sanitários, e o lançamento destes sem tratamento em corpos d’água superficiais pode causar impactos negativos à qualidade da água. O esgoto gerado durante as atividades diárias no IFMG campus Governador Valadares é totalmente tratado em uma ETE instalada em suas dependências, desde o ano de 2016. Visando conhecer o seu funcionamento e definir práticas que otimizam a sua operação, esse projeto teve como objetivo monitorar parâmetros físicos e químicos do esgoto bruto e do efluente tratado da ETE IFMG campus Governador Valadares. As amostragens foram realizadas durante o ano de 2019 e no início de 2020, sendo interrompidas em virtude da pandemia de Covid 19. As análises foram conduzidas no laboratório de química do campus Governador Valadares, e foram analisados os seguintes parâmetros: DBO5, 20, DQO, pH, condutividade elétrica, nitrogênio total, amoniacal e nitrato, fósforo total e sólidos totais, fixos e voláteis. Os resultados obtidos sugerem que o seu funcionamento da ETE tem sido satisfatório com relação à Resolução CONAMA 430/2011, no que tange os padrões de lançamento do efluente nos corpos hídricos. No entanto, devido à interrupção do monitoramento, não se sabe se a eficiência global do tratamento se mantém ao longo do tempo, além de não se conhecer o impacto dos finais de semana e feriados no funcionamento da ETE, quando a carga orgânica afluente é menor devido à diminuição do fluxo de usuários do campus. Como resultado, iniciou-se a implementação de um banco de dados com os parâmetros físicos e químicos dos esgotos bruto e tratado da ETE, para possibilitar a implementação de pesquisas futuras, contribuição do entendimento de seu funcionamento e identificação de possíveis ajustes dos critérios de manejo. Portanto, a paralisação das atividades no campus durante a pandemia não permitiu que fossem obtidos dados mais robustos do monitoramento, havendo a necessidade da continuidade do mesmo.


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