Sistema Online de Conferências - IFMG Campus Bambuí, Seminário de Iniciação Científica (SIC) 2022

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COMPARAÇÃO DE TÉCNICAS COPROPARASITOLÓGICAS NO DIAGNÓSTICO DE PARASITOS EM CÃES
João Lucas de Freitas Silva, Rodrigo Rodrigues Cambraia de Miranda, Wellington Barbosa de Paiva, Lara Cardoso Rabello, Mariana de Magalhães Maximiano, Paulo Vitor Alves Ribeiro, Natália Berne Pinheiro

Última alteração: 2022-09-22

Resumo


Os parasitos encontrados em cães, quando não tratados, podem trazer problemas para a saúde pública, pelo fácil acesso dos mesmos a outros animais e pela proximidade com os seres humanos. Além de helmintos e protozoários infectarem cães, podem atuar como agente patogênicos para humanos, a partir da ingestão de água ou alimentos contaminados ou infecções percutâneas. Com isso é indispensável o diagnóstico destas doenças em animais de companhia para a sua prevenção e o seu combate e a escolha do método diagnóstico pode definir o sucesso destas estratégias. O presente trabalho tem como finalidade apresentar os procedimentos e resultados dos testes para detecção de ovos, cistos e oocistos de parasitos em cães, tanto em filhotes quanto em adultos a partir de amostras de fezes. Os testes foram realizados a partir das técnicas mais utilizadas como: McMaster (MC) (Gordon & Whitlock, 1939), uma técnica quantitativa e qualitativa; a técnica descrita por Faust et al., 1938 (FT), que utiliza como princípio a centrífugo-flutuação e a técnica de Willis, 1927 (WL), que tem como princípio a flutuação. Durante o estudo foram coletadas treze amostras de cães em um abrigo que recolhe animais não domiciliados de várias regiões da cidade de Uberlândia-MG. Nestas amostras foram identificados os nematódeos, Toxocara spp. e Ancylostoma spp. e os protozoários, Cystoisospora spp. e Giardia spp. Onze amostras foram positivas para algum parasito pela técnica de WL, sete foram positivas pela técnica de MC e nove foram positivas pela técnica de FT. A técnica de FT foi a mais sensível para os parasitos Toxocara spp. e Giardia spp., e a técnica de WL para Cystoisospora spp., e Ancylostoma spp. A partir dos resultados desse estudo foi possível inferir que é imprescindível a escolha correta do método de diagnóstico coproparasitológico para helmintos e protozoários de cães, e quando possível, utilizar mais de uma técnica de forma complementar.

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