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A realização de experimentos é algo comumente aceito como relevante nas aulas de física. Por ser uma disciplina cujo objeto de estudo é constituído pelos fenômenos naturais é compreensível que a fenomenologia tenha um papel importante em seu ensino. A despeito disso, a experimentação não é algo universalmente presente nas aulas de física. Um dos fatores apontados pela pesquisa em ensino de física para essa situação é a falta de equipamentos disponíveis nas salas de aula. Essa situação pode ser compreendida considerando a falta de recursos financeiros pela qual passam as instituições de ensino e o alto custo dos experimentos comercializados por empresas dedicadas à produção de experimentos didáticos. No sentido de superar essas dificuldades a comunidade envolvida com o ensino de física tem produzido experimentos didáticos de baixo custo e compartilhado essas propostas nos periódicos dedicados a esta área. Alinhado com essa perspectiva da comunidade acadêmica, foi proposto um projeto de pesquisa voltado para a calibração de um sensor de efeito hall, com o objetivo de ser usado como medidor de campo magnético. Um sensor de efeito hall produz uma diferença de potencial em seus terminais quando ele se encontra na presença de um campo magnético. Em particular, o sensor usado neste projeto possui uma tensão de saída proporcional ao valor do campo magnético aplicado. O sensor foi calibrado por meio de dois métodos diferentes. No primeiro foi empregada uma bobina de Helmholtz para produzir um campo magnético uniforme, e no segundo, um solenoide. Variando o valor do campo magnético nesses dispositivos foi possível levantar a curva V x B para o sensor e assim estabelecer a equação para sua calibração. Com a curva de calibração, o sensor será utilizado para medir o campo magnético entre dois ímãs em um experimento de custo reduzido, atualmente em desenvolvimento, destinado à medição da força magnética sobre um condutor percorrido por corrente elétrica.