Sistema Online de Conferências - IFMG Campus Bambuí, XI Seminário de Iniciação Científica do IFMG - SIC 2023

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QUANTIFICAÇÃO DE FENÓIS NAS CASCAS DE Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr e Erythrina verna.
Lucimeiri Nascimento, Luana Kássia Gomes Linhares, Antoniele Maria Neves Pinho, João Marcos Neves Braga, Ricardo Gomes de Oliveira, Caroline Junqueira Sartori

Última alteração: 2023-08-28

Resumo


Os compostos fenólicos, são produtos do metabolismo secundário das plantas, podendo ser encontrados em diversas espécies do reino vegetal, os quais atuam principalmente como mecanismo de defesa contra microorganismos patogênicos e à radiação ultravioleta. Dentre os compostos fenólicos destacam-se os flavonoides e os taninos, por sua abundância entre os extrativos e sua ampla utilização potencial em diferentes segmentos industriais. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi a quantificação de compostos fenólicos nas cascas de Mulungu (Erythrina verna) e Pau-jacaré (Piptadenia gonoacatha) (Mart.) Macbr. Para a realização deste trabalho, foram coletadas cascas de quatro indivíduos de mulungu e pau-jacaré no campus do IFMG-SJE, na cidade de São João Evangelista. As cascas foram secas ao livre, moídas em moinho martelo, e sua granulometria foi classificada em peneiras de 40 e 60 mesh, para a quantificação de fenóis totais. Para a extração, foram utilizados o correspondente a 600 mg de cascas secas moídas e retidas na peneira de 60 mesh, em 30 mL de etanol a 50% (v/v), em maceração a frio e agitação durante 4 horas sem interrupção. Foram feitos um extrato de cada indivíduo. A curva de calibração foi preparada a partir das medidas de absorbância de solução padrão de ácido tânico (100mg/1000mL), Sigma- Aldrich em concentrações crescentes a 760 nm, em Espectrofotômetro – UV/VIS. A quantificação de fenóis foi pelo método colorimétrico de Folin-Denis, com as medidas da absorbância das amostras a 760 nm e a equação de regressão obtida na curva de calibração. Foram realizadas análises de variância e teste F de médias, a 5% de significância, de modo a verificar a diferença entre as espécies. Os valores médios de fenóis totais nas cascas de Mulungu e Pau Jacaré foram de 0,76 e 5,35% respectivamente, sendo estes valores estatisticamente diferentes entre si. O Mulungu já corresponde uma espécie com potencial fitoterápico, porém o pau jacaré, é uma espécie pouco utilizada, o que demonstra seu potencial para utilização não madeireira na extração de compostos fenólicos.

 

https://drive.google.com/file/d/1dKYglW-risFCrd4R3XM6j_QNFBOwgH41/view?usp=drive_link


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