O processo de preparo de refeições em grande escala é prática comum em grandes empresas. Visando aumentar as horas trabalhadas, diminuir o absenteísmo em setores estratégicos, promover a satisfação dos trabalhadores e garantir a segurança alimentar, muitas empresas tem adotado a terceirização no processo de preparo e disponibilização de refeições aos seus funcionários. Mesmo adotando práticas modernas de preparo de alimentos e sempre em busca de melhoria contínua no processo, a fim da redução de geração de resíduos e sem diminuição da garantia de qualidade mínima do cardápio, não se consegue produzir refeições diversas sem a produção de resíduos sólidos orgânicos. Para isto, foi realizado um levantamento de dados na filial da Fertilizantes Heringer, localizada no Centro Oeste de Minas Gerais, objetivando comparar os resultados de dois meses de geração de resíduos orgânicos (restos de alimentos) gerados pelo restaurante ora contratado pela empresa. A rápida decomposição dos resíduos orgânicos e a possibilidade iminente de hospedagem de vetores, roedores e outros insetos e animais, faz com que alguns cuidados e procedimentos sejam tomados e seguidos durante o processo de armazenagem temporária e principalmente no descarte final. Diante disso, são realizadas coletas e transporte a cada dois dias com autônomos licenciados para tal e entrega final também em empresa licenciada no órgão ambiental estadual, assegurando a confiabilidade na disposição final, seja em aterro industrial e/ou incinerador. Ao final de cada mês, emite-se o Certificado de Destinação de Resíduos do mês anterior, garantindo rastreabilidade no processo. Com quadro funcional oscilando entre 116 e 164 pessoas, no período compreendido entre maio e novembro de 2017 e devido a empresa estar em um segmento agrícola (fornecimento de fertilizantes), há uma alta sazonalidade nas quantidades de produção. A média de kg / mês de RS orgânicos por colaborador, atingiu 3,62 kg em maio – entressafra - e 3,29 kg em novembro – safra.