A organização do trabalho tem se mostrado hoje como um grande desafio dentro das organizações, fatores como jornada excessiva, troca de turnos, monotonia, dentre outros, são, geralmente, desconsiderados ou pouco relevantes, o que resulta em danos à saúde mental e, consequentemente, física do trabalhador. O trabalho (do latim tripalium) carrega consigo o efeito cerceador da criatividade e da autonomia, isso baseado em tradicionais conceitos advindos da Segunda Revolução Industrial. Nesse sentido, as empresas, mesmo que aquém do que é necessário, têm-se preocupado com o elemento mais importante que possuem: o capital humano. Sob essa perspectiva, a presente obra – embasada na disciplina da Engenharia de Segurança do Trabalho (EST) – objetiva realizar um estudo no conceito de riscos psicossociais com foco na saúde mental, à qual tem ganhado força nos últimos anos ocasionado pelo aumento do número de trabalhadores afastados por ansiedade, depressão e outros transtornos mentais, bem como a Síndrome de Burnout, cujo tema será abordado nesta obra. O profissional de segurança do trabalho é peça fundamental nas organizações, pois atua no intuito de garantir um ambiente laboral mais seguro possível, e o faz pautado na metodologia prevencionista, ou seja, conscientizando o colaborador sobre os riscos existentes nas atividades executadas. Contudo, os riscos psicossociais se manifestam discretamente, o que torna dificultoso a sua identificação. Para fundamentar o estudo, adotou-se a revisão bibliográfica que, e por se tratar de um tema em voga, apresenta dados que datam um tempo inferior a cinco anos. Além disso, recorreu-se às Normas Regulamentadoras (NR’s) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), artigos científicos, revistas e materiais audiovisuais. Após a pesquisa, restou compreendido a necessidade de se explorar o conceito de risco psicossocial e seus impactos na saúde do trabalhador.