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A cor amarelada dos produtos avícolas é conseqüência da presença de pigmentos, e estes não são sintetizados pelas aves, os pigmentos da carne e da pele, advêm da absorção de carotenóides. Devido à incapacidade das aves para sintetizar os pigmentos responsáveis pela coloração da gema e da pele, objetivou-se avaliar o rendimento de carcaça e a pigmentação da pele de frangos de corte aos 70 dias de idade criados em piquetes de Tifton e suplementados ou não com pigmentantes naturais a partir de 28 dias de idade. O experimento foi realizado no Instituto Federal de Minas Gerais, campus Bambuí, utilizando 252 frangos caipira, fêmeas e machos, da linhagem Label Rouge, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x3, sendo 2 sexos (machos e fêmeas) e 3 tratamentos (dieta controle sem adição de pigmentantes, com suplementação de 1kg / t de pigmentante natural Marigold e dieta om suplementação de 2 kg /t de pigmento natural Marigold) e 3 repetições com 14 aves cada. Aos 70 dias, duas aves foram selecionadas de cada parcela com o peso próximo à média da parcela experimental a ser abatida. Foram avaliados a cor da pele e rendimento de carcaça (com pescoço / pés sem cabeça), coxa, sobrecoxas, peito, dorso, pescoço, asa, vísceras comestíveis (coração, fígado, moela), pés e gordura abdominal, considerando toda a gordura da região retroperitoneal, incluindo a que envolve a moela. A suplementação de 2 kg / t de pigmentante proporcionou maior rendimento de peito, sem influência dos tratamentos nas demais variáveis avaliadas. Houve efeito significativo somente do sexo sobre as variáveis analisadas.