O objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência do comprimento de seções para a quantificação volumétrica de fustes de eucalipto implantados sob arranjo espacial de 3,0 × 2,0m. Os dados foram provenientes de povoamentos do híbrido de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden x E. camaldulensis Dehnh, estabelecidas em dezembro de 2002 no município de Itamarandiba – MG. O clima predominante na região é do tipo Cwa, segundo o sistema internacional de Köppen, com invernos amenos e secos e verões quentes e chuvosos. As médias anuais de temperatura e precipitação durante a rotação foram de 20,2ºC e 1.062mm, respectivamente. Os volumes dos fustes com casca foram calculados utilizando-se a fórmula de Smalian, considerando seções de 1, 2, ..., 6m de comprimento após a posição de 2m de altura. As posições de cubagem da base foram padronizadas. O modelo logístico de três parâmetros foi ajustado para a estimativa do erro percentual do volume em função do comprimento de seções. A modelagem resultou nos valores de 0,5506 para o parâmetro α, de 7050,6245 para β e de 3,0560 para γ (MDA = 0,01390 e RQEM = 0,0166). A curva obtida evidenciou o comportamento sigmoidal do erro percentual do volume, aumentando em função do comprimento das seções a partir da posição de 2m de altura. O erro percentual do volume apresentou uma fase de crescente incremento médio a partir de 2,15m até o ponto de inflexão 2,90m e tendência de estabilização em 3,65m. Apesar de que a maioria dos erros concentraram em torno de -5 a 5%, notou-se tendência a superestimação volumétrica com o aumento do tamanho, especialmente a partir do comprimento de 3m. Conclui-se que o comprimento de seção adotada na cubagem rigorosa influencia a determinação volumétrica de fustes. Seções mais longas levam a superestimativas do volume acima da posição de 2m de altura e, consequentemente, do volume total do fuste.