Sistema Online de Conferências - IFMG Campus Bambuí, XI Seminário de Iniciação Científica do IFMG - SIC 2023

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EFEITO DO RECOBRIMENTO DO SUSBTRATO SOBRE O CRESCIMENTO E QUALIDADE DE MUDAS DE IPÊ AMARELO EM VASOS
Jefferson Martins Silva, Efigênia Suely Marques, Carlos Gabriel Borges, Fernanda Marques Castro, Ivan da Costa Ilhéu Fontan

Última alteração: 2023-08-22

Resumo


O presente trabalho teve por objetivo avaliar se o uso de cobertura morta (palha de café e resíduo de corte de grama) contribui para o controle de plantas daninhas e influencia no desenvolvimento e qualidade de mudas de Ipê-amarelo (Handroanthus serratifolius (Vahl) S.Grose) produzidos em vasos plásticos de 20 litros. O trabalho foi realizado no viveiro de mudas do IFMG em São João Evangelista, onde o experimento foi estabelecido em um delineamento inteiramente casualizado (DIC) com 8 repetições e 4 tratamentos (T1: sem cobertura morta e sem capina; T2: sem cobertura morta e com capina manual a cada 15 dias; T3: cobertura de palha de café; e T4: cobertura de resíduos de corte de grama). Aos 360 dias após o transplantio das mudas nos vasos foram avaliadas as variáveis: altura total, diâmetro do coleto e seus respectivos incrementos; massa seca da parte aérea, das raízes e total; e o índice de qualidade de Dickson (IQD). Os dados foram submetidos à análise de variância (teste F, a 1 e 5% de significância) e teste de comparações múltiplas de Fischer (LSD, 5%) com auxílio de planilhas eletrônicas e do software Statistica 7. O uso de cobertura morta contribuiu para o controle das plantas daninhas uma vez que ao final do experimento a massa seca média das plantas daninhas presentes nos vasos foi de 42,4 g/vaso no T1 (sem cobertura e sem capina), 25,1 g/vaso no T3 (palha de café) e 32,7 g/vaso no T4 (resíduo de grama). Já a contribuição da cobertura do substrato nos vasos sobre o desenvolvimento das mudas de ipê foi apenas parcial visto que: a altura total final das mudas nos tratamentos T2, T3 e T4 foram estatisticamente iguais, e superiores à altura observada nas plantas do T1, o mesmo ocorrendo para o incremento em altura; para o diâmetro do coleto final e seu respectivo incremento não houve diferença significativa entre os tratamentos T1, T3 e T4, cujas médias foram estatisticamente inferiores àquelas observadas para o T2; a massa seca da parte aérea e a massa seca total foram estatisticamente iguais entre os tratamentos e, a massa seca das raízes foi significativamente superior no T2; as mudas do T2 (sem cobertura, porém com capina quinzenal) apresentaram Índice de Qualidade de Dickson (IQD) significativamente superior àquelas dos demais tratamentos, que por sua vez não diferiram estatisticamente entre si.

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