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O projeto teve por objetivo avaliar se a realização da condução precoce da brotação em cepas de eucalipto influencia no crescimento inicial do broto dominante (fuste comercial) em comparação com a condução tardia tradicional, em um povoamento manejado por talhadia no Instituto Federal de Minas Gerais, Campus São João Evangelista. A área de estudo foi uma condução de um plantio seminal de um híbrido “urograndis” manejada em um sistema silvipastoril com 4 renques de linhas triplas de eucalipto (3 x 2 m nos renques e 30 m entre renques). O experimento foi estabelecido em um delineamento em blocos casualizados (DBC) com 4 blocos e 2 tratamentos (T1 - Condução precoce com cavadeira; T2 – Condução tardia com foice). Foram realizadas quatro medições de altura total e diâmetro do tronco a 1,3 m do solo – DAP (maio, julho, setembro e novembro de 2022, quando as brotações apresentavam idade de 16, 18, 20 e 22 meses, respectivamente). As medições ocorreram em parcelas de 3 linhas de plantio e 15 covas por linha (45 covas por tratamento e bloco). Foram calculados e analisados os incrementos (maio a novembro) em altura total e DAP por tratamento e bloco. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de médias (teste F e Tukey a 5% de significância), com auxílio de planilhas eletrônicas e do software R. Até a última avaliação, quando o povoamento apresentava 22 meses de idade, a altura total e o diâmetro a 1,3 m do solo (DAP) incremento em DAP, não apresentaram diferença estatística entre os tratamentos. Já o incremento em altura total, foi estatisticamente superior nas plantas do T1, na comparação com o T2. Assim, pelo menos parcialmente, podemos considerar que a hipótese definida para o projeto foi atendida, ou seja, a condução precoce da brotação em cepas de eucalipto com uso de cavadeira proporcionou maior crescimento inicial do fuste comercial, evidenciado pelo maior incremento em altura total das plantas aos 22 meses de idade do povoamento.