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A inclusão de estudantes com necessidades educacionais especiais (NEE) nas instituições de ensino regulares, vem, desde muitos anos, buscando espaço e normatização do ensino igualitário, com qualidade, preservando o respeito às diferenças contidas nesse ambiente. A Educação Inclusiva, marcada pela Declaração de Salamanca, visa integrar as diversas deficiências e fornecer o apoio material e humano necessário para que o estudante possa desenvolver suas habilidades de maneira contínua e autônoma. Pensando na área das Ciências e os materiais disponíveis para a inclusão de um deficiente visual nas aulas de Química, verificou-se qual poderia ser substituído por um protótipo para que este estudante tenha o completo conhecimento da matéria, bem como o que teria utilidade também a nível profissional. Assim, observou-se a abrangência da tabela periódica, que é uma ferramenta bastante utilizada em disciplinas de Química e também por vários laboratórios tanto de aula, quanto de pesquisa. A tabela periódica possui aplicação nas mais variadas áreas, desde ambientais à alimentares, hospitalares e etc. Nesse contexto, o desenvolvimento de um protótipo de tabela periódica inclusiva para deficientes visuais foi motivado pela possibilidade de contribuição de material didático de amplo uso em diversos cursos, apresentando baixo custo de confecção e acesso seguro, prático e autônomo para os deficientes visuais. O projeto busca preencher lacunas na área de Ciências e Tecnologia, proporcionando materiais adaptados e permitindo que estudantes com deficiência visual tenham acesso às disciplinas de ciências. A metodologia inclui o levantamento de informações, a criação do sistema de texto para fala, a simulação do circuito e a impressão em 3D dos botões em braille e do case. Os circuitos são gerenciados por programação na plataforma Arduino. A tabela será capaz de  informar ao deficiente visual todas as informações encontradas em uma tabela convencional utilizando vozes. O protótipo ainda não foi finalizado, mas tem capacidade de facilitar a inclusão dos deficientes visuais nas aulas de Química, estimular a inovação e iniciar o processo de incubação no ambiente de inovação do IFMG. Acredita-se que, com a adaptação de materiais, esses estudantes poderão ter mais acesso não somente às áreas de estudo, mas também uma abertura para campos de trabalho antes não almejados.