Última alteração: 2019-12-06
Resumo
As etapas de abate e processamento em indústrias de frangos tem grande influência na qualidade do produto final. Dentre elas a etapa de escaldagem é determinante na aparência e aceitação do produto. Assim, o estudo teve como objetivo avaliar diferentes binômios tempo/temperatura de escaldagem e sua influência na fixação do pigmento depositado na pele de frangos caipiras suplementados ou não com o pigmentante natural da Tagetes erecta. O experimento foi realizado no IFMG – campus Bambuí, utilizando 162 aves, da linhagem Label Rouge, machos e fêmeas, distribuídos em DIC em esquema fatorial. Os tratamentos foram: dieta controle sem adição de pigmentos (T1), com suplementação de 1kg/t (T2) e 2kg/t de pigmento natural Marigold (T3), sendo montado com três repetições com 54 aves. Aos 84 dias, três aves de cada parcela foram abatidas e escaldadas nos binômios (temperatura e tempo): 55°C/150” (E1), 58°C/ 90” (E2) e 61°C/ 60” (E3). Foram avaliados de modo objetivo os índices de cor pelo sistema CIELab na pele do peito e da coxa. Empregou-se ainda, o leque DSM YolkFan™, para uma análise subjetiva da cor na pele destes cortes. Não houve diferença significativa (P>0,05) entre os tratamentos com diferentes inclusões de pigmentante. A avaliação por meio do leque apresentou resultado semelhante ao colorímetro. A escaldagem a 55°C/150” apresentou luminosidade menor e uma coloração de pele mais intensa que os demais.