Sistema Online de Conferências - IFMG Campus Bambuí, XII Jornada Científica

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DETERMINAÇÃO DE RESÍDUOS DE PRATA (AgNp) EM ORGÃOS DE CAPRINOS ALIMENTADOS COM NANOPARTÍCULAS DE PRATA
Ricardo Vaz Fernandes, Rodrigo Vaz Fernandes, Marco Antônio Faria Silva, Humberto de Mello Brandão, Michelle De Paula Gabardo, Renison Teles Vargas

Última alteração: 2020-02-06

Resumo


Nos últimos anos houve grande aumento no uso de medicamentos na produção animal, especialmente de antimicrobianos, com consumo alarmante em vacas e cabras leiteiras, devido a ocorrência da mastite. Porém, a busca por novas alternativas tem levado a indústria farmacêutica pesquisar novos produtos com prováveis efeitos bactericidas ou bacteriostáticos para controle da mastite. Em um trabalho do nosso grupo de pesquisa, utilizou-se nanopartículas de prata (AgNp) para controle da mastite por Staphylococcus aureus em vacas, e o resultado encontrado em relação a presença de resíduos foi bastante significativo, principalmente em leite. O objetivo do trabalho é verificar a presença de resíduos de AgNp em tecidos de pequenos ruminantes.  Os resultados apresentados aqui são parciais. Foi fornecido leite fortificado com AgNp a cabritos lactantes por cinco dias. Após o provável período de carência das AgNp, os animais utilizados, foram eutanásiados a cada 24 horas para construção de uma curva de resíduos. Foi utilizado uma dose de 10 mg de AgNp/kg de MS ingerida incorporada ao leite. Após a eutanásia e necropsia, foi coletado amostras de fígado, músculo, rim, gordura peri-renal, cérebro, pulmão e testículo. As amostras foram coletadas e processadas no Laboratório de Bromotologia do IFMG Campus Bambuí. Posteriormente encaminhadas ao Laboratório ITOYS do Departamento de Química da Universitè Paris – DEROT Paris para analise em equipamento de ICP – MS, para análise de resíduos de Ag. As análises da presença de resíduos por métodos analíticos via IC histologia e Microscopia eletrônica de varredura serão realizados no Laboratório de Nanotecnologia da Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora – MG, em parceria com o Dr. Humberto de Mello Brandão. Ao final do experimento, espera-se obter uma curva com a quantidade de resíduo na carcaça e nos órgão dos animais tratados, sendo assim possível determinar o real período de carência do produto.